Estado e Justiça em o processo
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Estado e justiça sob a leitura metafórica do filme "O Processo" I O filme "O Processo", dirigido por Orson Wells, se baseia na obra literária "O Processo", de Franz Kafka. Recorrendo a uma leitura metafórica e tendo como cenário histórico a Europa Central do final do século XIX, o filme propõe uma reflexão acerca das relações que a sociedade mantém com o Estado e, em especial, aos condicionamentos impostos à sociedade nos tempos contemporâneos por uma estrutura de poder que ao mesmo tempo é parte dela e está localizada acima e soberanamente com relação a ela. O filme apresenta o seguinte desenvolvimento: I - Um homem, que se identifica como representante da justiça, notifica Josef K. a cerca de uma processo que se desenvolve contra ele; II - O homem que notifica Josef K. com relação ao processo será daí em diante o seu "vigilante", aquele que o observa em nome e para a justiça; III - Exposto a extorção por parte dos homens que representam a justiça, Josef K. não consegue reagir; buscando informar-se sobre do propósito do processo, não consegue obter qualquer informação, muito menos quanto à natureza do seu delito; IV - O processo entra em curso à revelia de Josef K. e à medida em que se desenvolve ele se vê cada
II - O homem que notifica Josef K. com relação ao processo será daí em diante o seu "vigilante", aquele que o observa em nome e para a justiça; III - Exposto a extorção por parte dos homens que representam a justiça, Josef K. não consegue reagir; buscando informar-se sobre do propósito do processo, não consegue obter qualquer informação, muito menos quanto à natureza do seu delito; IV - O processo entra em curso à revelia de Josef K. e à medida em que se desenvolve ele se vê cada vez mais frágil diante do gigantismo da máquina judiciária, a qual não compreende; V - As leis, o desenvolvimento burocrático do processo, o acesso às pessoas responsáveis, os passos que se deve seguir para fazer a sua defesa, todo o conhecimento, enfim, lhe é negado; VI -