Estado e Estratégia de comunicação de crise
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e os procuradores-gerais de Justiça dos estados que sediarão jogos da Copa do Mundo de 2014 se reuniram nesta sexta-feira, 6 de junho, para definir linhas de atuação do gabinete de crise da Copa do Mundo 2014. Também participou da reunião o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
O gabinete foi criado para desenvolver um trabalho articulado do Ministério Público Brasileiro (Ministério Público da União e Ministério Público dos Estados) em casos que fujam da normalidade durante a Copa, bem como agilizar a solução de conflitos no período do mundial. O objetivo é atuar prontamente em assuntos de atribuição do Ministério Público para evitar potenciais crises. Entre os campos de atuação estão a garantia de manifestações populares pacíficas e do respeito à legalidade em movimentos grevistas, além de questões ligadas a direitos humanos, do consumidor e patrimônio e segurança pública.
Na reunião, os participantes trocaram informações sobre possíveis problemas possíveis durante a Copa e sobre a forma de atuação de cada MP. Para o subprocurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Ertulei Matos, a criação do gabinete efetiva a unidade do Ministério Público em âmbito nacional. Segundo o procurador-geral da Justiça Militar, Marcelo Weztel, a iniciativa do gabinete deixará um legado em termos de segurança pública.
Para o ministro da Justiça, o maior legado do gabinete de crise da Copa será a integração entre os órgãos de segurança pública. Ele colocou à disposição as polícias federal e rodoviária federal para auxiliar nos trabalhos. Cardozo participará como convidado do gabinete e poderá indicar um representante para integrar o grupo de apoio.
Próximos passos – O gabinete está em funcionamento desde o dia 2 de junho. Rodrigo Janot se comprometeu a apresentar aos integrantes do gabinete uma minuta de portaria com sugestões apresentadas na