Estado velho
Considerando todos os princípios que regem nosso ordenamento jurídico, que deixa por via, muito claro sua proposta. Estipulando limite para um convívio social harmônico e habitável.
Esta intervenção que o estado tem na vida privada está mais ligada no âmbito de nortear a vida, dando uma base para o crescimento, do que uma forma de interferir na vida privada. E muitas vezes a verdadeira intenção do legislador é compreendida de forma equivocada, não sendo observada a real intenção do estado, que é a lei da palmada, tendo o contesto principal de criminalizar o genitor que agredir bruscamente, de uma forma exagerada, quê seja possível localizar abuso em tal atitude e não, umas simples palmadas, ou beliscões. E vamos ser bem verdadeiros e acredito que podemos afirmar que as vezes uma palmadinha aqui ou outra ali é saudável para uma boa educação.
Infelizmente o Estado peca em não abrir a possibilidade da escolha, de seguir outro rumo, não dando mais de um caminho, creio que ele poderia acreditar mais nas diferenças de cultura, e procurar, estudar outras formas de se viver harmonicamente. Isso prova que existem alguns resquícios da era negra brasileira, onde deixa o cidadão sem escolha, sendo observado na questão da educação, onde o brasileiro tem como única opção de estudo, a escola, isolando a possibilidade de se educar em residência particular.
Obviamente que existe um limite, e este limite tem o intuito de proteger certas particularidades, sendo levada em consideração a realidade da pessoa, a cultura entre outras coisas. Ainda bem que ganhamos nosso espaço, abrindo a possibilidade de protesto, caso haja insatisfação em algum quesito. Até pouco tempo atrás a população brasileira estava adormecida, aceitando tudo, deixando impune quem era para ser punido, e não lutando pelos nossos direitos, mas acordamos e temos que continuar protestando (pacificamente) e deixando bem claro que não somos idiotas.