Estado, sociedade civil e organismos mundiais de poder
Educação como práxis político – pedagógica
Estado, sociedade civil e organismos mundiais de poder
Rosangela
A globalização desafia os quadros de referência política, como prática e teoria. Devido às transformações geoistóricas que ocorrem no século XX, podemos perceber o desenvolvimento da globalização, e conseqüentemente a necessidade de reelaboração de categorias básicas da ciência política que haviam sido elaboradas com base na dinâmica da sociedade nacional, e que devido à globalização, devem ser reelaboradas por não responderem às exigências da reflexão sobre a dinâmica da sociedade mundial.
Essa transnacionalização reorienta e reduz a capacidade decisória do governo nacional. O Estado pode transformar-se em aparelho administrativo das classes dominantes; neste caso classes dominantes em escala mundial, para as quais os governantes nacionais se revelam simples funcionários. O poder estatal sofre grande influência das injunções externas (Estado) e como causa disso, as forças sociais internas (sociedade civil) acabam tendo pouca, ou quase nenhuma influência nas diretrizes e na organização.
Cabe uma reestruturação do Estado, mas infelizmente devido às interferências externas, a sociedade civil pouco influencia nessa reforma, e o que vigora é o interesse das organizações mundiais de poder. Sendo assim, é evidente a imposição das tendências predominantes do Estado articuladas com organismos de poder, afirmando a separação de Estado x sociedade civil, Globalismo x Nacionalismo.
A construção de hegemonias conflitantes pode ser um requisito essencial para a dialética sociedade civil e Estado, as classes subalternas estão na defensiva devido à globalização, e em grupos podem tentar traduzir-se em governabilidade, dirigência, estabelecendo objetivos ligados a educação, transporte, habitação, saúde, entre outros. Sem hegemonia é difícil se pensar em democracia. No entanto, o controle das hegemonias é das organizações multilaterais e