UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA ESTADO- Basicamente, o Estado é a organização social baseada em quatro condições fundamentais descritas por Mingst. Ele diz que, para uma unidade ser considerada um Estado, ela precisa apresentar uma base territorial com fronteira; ter uma população estável residindo dentro dessas fronteiras; um governo, o qual a população obedeça; e por último, deve ser reconhecida diplomaticamente por outros Estados. (MINGST, 2009) Porém esses critérios não são absolutos. Martin Wright fala sobre o sistema moderno de Estados, os quais são soberanos entre si e diz que suas relações são regidas por uma “política do poder”. (WRIGHT, 2002). Para ele, o poder de uma potência é composto por muitos elementos (tamanho da população, recursos econômicos e produção industrial, entre outros). São esses elementos que verdadeiramente resolvem as questões internacionais. Pois, liderança moral e maturidade de países como a Ìndia, têm mais peso dentro de suas próprias fronteiras. Assim como diz Bismarck: "As grandes questões de nossa época não serão solucionadas por resoluções e votos majoritários - este foi o erro dos homens de 1848 e 1849 - mas por sangue e ferro". (BISMARCK apaud.WRIGHT 2002). Mingst apresenta correntes teóricas do Estado, a realista, liberal, radical e construtivista. Para os liberais o Estado não é um ator autônomo, por outro lado para os realistas ele é autônomo e essa autonomia é apenas restringida pela anarquia internacional (soberania dos Estados); os radicais vêm o Estado como instrumento da economia, existente para satisfazer os desejos da burguesia; os construtivistas têm o Estado como uma entidade construída socialmente, onde suas decisões sofrem influência ONG’s, Ministérios e etc. (MINGST, 2009) Mingst também reconhece o poder dos Estados, porém explica que esse poder para ser efetivo dependerá de seu potencial. E divide