Estado, regulação social e controle democratico
Segundo Marx o ponto de partida para o entendimento da fórmula geral do capital é a produção de mercadorias e o comércio, forma desenvolvida de circulação de mercadorias, constituem as condições históricas que dão origem ao capital. Portanto a circulação de mercadoria é o ponto de partida do capital.
A circulação simples, vender para comprar, tem como objetivo a obtenção de valor de uso. A circulação de dinheiro como capital tem o objetivo de obtenção de uma mais-valia. Não tem limite: quanto mais, melhor.
O valor parece ter adquirido a capacidade de gerar valor porque é valor. É como representante consciente deste movimento que o detentor do dinheiro se torna capitalista.
Dinheiro: primeira forma em que aparece o capital
Se pusermos de lado o conteúdo material da circulação de mercadorias, a troca dos diferentes valores de uso, para considerar apenas as formas econômicas engendradas por esse processo de circulação, encontrará o dinheiro como produto final. Esse produto final da circulação das mercadorias é a primeira forma em que aparece o capital. Todo capital novo, para começar, entra em cena, surge no mercado de mercadorias, de trabalho ou de dinheiro, sob a forma de dinheiro, que, através de determinados processos, tem de transformar-se em capital. (pág. 177).
O dinheiro que é apenas dinheiro se distingue do dinheiro que é capital, através da diferença na forma de circulação. A forma simples da circulação das mercadorias é M-D-M, conversão de mercadoria em dinheiro e reconversão de dinheiro em mercadoria, vender para comprar. Ao lado dela, encontramos especificamente diversa, D-M-D, conversão de dinheiro em mercadoria e reconversão de mercadoria em dinheiro, comprar para vender. O dinheiro que se movimenta de acordo com esta última circulação transforma-se em capital, vira capital e, por sua destinação, é capital. (pág. 178).
O refluxo do dinheiro a seu ponto de partida não depende