Estado Oriocratico

Óriocracia, o poder do Limite
Gabriela Macedo,10 e Ariel Russo,04

I-Estado atual:

Segundo Adam Smith o Estado possuí 3 funções: A manutenção da Segurança Militar, administração da Justiça e a função de manter e erguer certas instituições públicas. Concebe que a desigualdade gera o crescimento e, portanto o Estado não deve interferir em outros domínios e sim garantir a propriedade privada e a livre concorrência. Para Smith, o lucro impulsionaria o aperfeiçoamento e o crescimento individual, onde, por exemplo, as escolas públicas seriam a pior educação possível, pois o professor não é remunerado de acordo com o que pagam seus alunos, sendo assim “o interesse dele é frontalmente oposto ao seu dever, tanto quanto isso é possível” afirmou Adam Smith.
Baseado na ideia de Adam Smith e outros teóricos de seu tempo que se chegou à teoria liberal, base para o modelo de Estado em que vivemos atualmente. No caso do Estado brasileiro temos um capitalismo liberal democrático de direitos, onde a desigualdade social é discrepante com uma concentração de capital proveniente do processo fundiário, da má distribuição de terras e do domínio dos meios de produção.
A concepção de Estado de Karl Marx é distinta de Adam Smith, concebendo este por uma estrutura de poder que concentra a força política da classe dominante, mostrando assim que o Estado não tinha como função o bem-estar da população como um todo e sim de uma fração dela, a classe dominante.
O Estado idealizado por nós no início do século XXI concebe o Estado atual em que vivemos como falho e em decadência devido seus próprios pilares fundadores, a falta de limites para o lucro e a propriedade além da não intervenção do Estado diretamente na economia.

II-Estado Óriocratico: O poder dos Limites

O crescimento mundial da economia não pode ser crescente infinitamente, visto que produzir é produzir espaço e mesmo que daqui a algumas décadas seja possível expandir o mercado ultrapassando os limites da