Estado Novo
A 28 de maio de 1926, o general gomes da costa com o apoio de uma importante parte do exército e a convivência de alguns sectores sociais, protagonizou um golpe militar, iniciando o período da Ditadura Militar e, alguns anos depois, o Estado Novo.
Durante cerca de 48 anos (de 28 de maio de 1926 ate 25 de abril de 1974) as liberdades democráticas foram abolidas.
Oliveira Salazar foi chamado a assumir o Ministério das Finanças e, posteriormente, o cargo de Primeiro Ministro, até 1968, ano em que sofre um acidente vascular cerebral. É substituído por Marcelo Caetano que, por sua vez, será deposto a 25 de abril de 1974.
Durante o período do Estado Novo foram proibidos os partidos políticos e as associações sindicais (só eram permitidos os sindicatos corporativos controlados pelo Estado), foram vedadas às mulheres várias profissões, como magistratura e a diplomacia; o marido, considerado o chefe de família, podia abrir a correspondência da mulher e era ele que competia decidir em relação à vida comum e aos filhos; foi abolido o ensino misto; foi instaurada a censura; criou-se a polícia política; e organizaram-se associações fascistas, como a Mocidade Portuguesa e a Legião Nacional.
Em consequência da marcha sobre o capital, o Governo demitiu-se e o presidente da República abdicou do seu lugar. O congresso foi dissolvido e a constituição suspensa. Instaurou-se, então, uma Ditadura Militar no qual o Governo ficou com os poderes do Parlamento e do Ministério (Presidência do Conselho de Ministros), passando a ter toda a autonomia legislativa. Foi na consequência deste golpe que chegou a presidente da República o General António Carmona e que se criaram os alicerces políticos e institucionais da ditadura que governou Portugal até aos inícios dos anos 70.
Face à degradação da situação económica, social e política do país ocasionada pela instabilidade governamental que se viveu após a implantação da República e também pela participação na 1ª Guerra