Estado novo
Influência nazifascista
A conjuntura mundial estava sob forte influência do nazifascismo, representado por Hitler na Alemanha e Mussolini na Itália, época marcada por forte sentimento nacionalista e pela centralização do poder estatal. O fascismo se fazia sentir no Brasil, através da Ação Integralista Brasileira (AIB), organização liderada por Plínio Salgado, cujas idéias conservadoras eram resumidas no lema "Deus, Pátria e Família".
Vargas era simpático ao nazifascismo, o que explica a forte perseguição aos judeus no seu governo. Muitos semitas perseguidos pelo nazismo, na Europa tentaram entrar o Brasil, no entanto, tiveram seu visto de entrada recusados pelo governo federal e muitos foram presos e torturados pela polícia política de Vargas sem que houvesse qualquer controle por parte das instituições ou da sociedade. Em 1936, foram presos os líderes comunistas Luís Carlos Prestes e Olga Benário. Olga, que era judia, seria mais tarde deportada grávida pelo governo Vargas para a Alemanha, viria morrer nas mãos dos nazistas.
Sob a alegação de conter o "perigo vermelho", o presidente Vargas preparou, pacientemente, seu próprio caminho para a Ditadura, declarou estado de sítio em fins de 1935, seguido pela declaração de estado de guerra no ano seguinte, em que todos os direitos civis foram suspensos e todos aqueles considerados "uma ameaça à paz nacional" passaram a ser perseguidos.
Para a sucessão presidencial, a oligarquia paulista lançou o seu candidato, Armando de Sales Oliveira; os getulistas defendiam a candidatura de José Américo de Almeida. Porém, nem um nem outro estava nos planos de Getúlio, pois pretendia continuar no poder e contava com o apoio do general Góis Monteiro, chefe do estado-maior do Exército, e do general Dutra, seu ministro da Guerra. Contudo, o Congresso Nacional, sentindo as manobras golpistas de Vargas, o impediu de renovar o estado de sítio.
O Estado Novo:
O “Plano Cohen” (1937) – Para forçar a