Estado, mercado e governo
O aumento do desemprego,a concentração dos operários nos centros urbanos e as revoltas por melhores condições de trabalho,favoreceram a consciência política e a organização do trabalho,transformando-se numa força política independente.
O individualismo,o livre comércio e a constante busca pela maximização dos lucros,produziram graves problemas sociais,que prejudicavam o processo de acumulação de capital.Com isso,o Estado teve que ampliar suas funções para conseguir articular garantias econômicas e sociais,em torno das relações de produção.
Após a realização de alguns estudos sobre a população da Inglaterra,chegou-se a conclusão de que estes trabalhadores ficavam cada vez mais pobres,aumentando a luta entre as diversas classes sociais e o agravamento da situação.
Uma das escolhas pelo movimento político dos trabalhadores europeus,foi o de rejeitar o modo de produção capitalista e optar por uma reforma no Estado que garantisse conquistas sociais para os trabalhadores.
A discussão sobre o papel do Estado ganhou amplitude,indicando sua real importância para o desenvolvimento,ou se era o culpado por todos os males econômicos e sociais da época.
Apesar das dificuldades do passado,neste início de século acredita-se em sinais de mudanças na forma de atuar no setor público.Estas mudanças se iniciam na elaboração das bases de novos projetos para o desenvolvimento econômico,através de intervenções capazes de planejar e executar políticas públicas,com o compromisso de crescimento sustentável expressivo e inclusão social dos menos favorecidos.
A história do capitalismo mostra que crescimento econômico,emprego em alto nível,estabilidade de preços,aprofundamento do processo de industrialização e a diminuição das desigualdades sociais não são resultados espontâneos do funcionamento dos mercados.