Estado, Governo e Mercado
SECRETARIA DE APOIO ÀS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS (SATE)
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA
NEILLY EURIFLÁVIA GONÇALVES PINHEIRO
ESTADO, GOVERNO E MERCADO
ATIVIDADE 1
JAGUARIBE-CE
2014
Analisando os princípios da concorrência no contexto do Estado liberal a partir do estudo do tratamento dado à livre iniciativa e livre concorrência na obra “A Riqueza das Nações” de Adam Smith, considerado por muitos como o pai do liberalismo econômico, podemos distinguir um pouco sobre o significado, a importância e o funcionamento de concorrência no mercado. Muitos, entre os socialistas e alguns entre os empíricos, pensam que a concorrência é o estado de guerra da sociedade, a sanção do direito do mais forte, inimigo declarado do mais débil, acham que se trata de um regime bárbaro e selvagem. Eles pensam que a concorrência ilimitada e universal conduz a uma maneira muito desigual de repartir a riqueza produzida, fato do qual nasce o mal estar contínuo das classes trabalhadoras e a miséria do povo, no seio da sociedade.
O pensamento de Adam Smith estrutura-se, basicamente em torno da preocupação com o processo de crescimento econômico, ou seja, as causas do aumento do poder produtivo do trabalho e sua distribuição por diferentes classes da sociedade. O que de mais importante ajuda a explicar esse crescimento econômico é a divisão de trabalho, sendo que a pré-condição da divisão do trabalho é a acumulação de capital.
Para Smith (1996, v. II, p. 169), “[...] uma vez eliminados inteiramente todos os sistemas, sejam eles preferenciais ou de restrições, impõe-se por si mesmo o sistema óbvio e simples da liberdade natural. Deixa-se a cada qual, enquanto não violar as leis da justiça, perfeita liberdade de ir em busca de seu próprio interesse, a seu próprio modo, e faça com que tanto seu trabalho como seu capital concorram com os de qualquer outra pessoa ou categoria de pessoas”.
Smith desenvolve uma concepção acerca da