Estado, Governo e Mercado
O neoliberalismo emergiu após a II guerra mundial como uma reação política ao socialismo que se difundia no leste europeu e ao Estado Intervencionista que desde 1930 buscava satisfazer as concepções do liberalismo clássico. Ganhou força na década de 1970 por meio da Escola Monetarista do economista Friedman.
Classifica-se como neoliberalismo um conjunto de pensamentos econômicos e políticos que defendiam a não participação do Estado na economia e o livre comércio, objetivando que o mercado pudesse se autorregular com total liberdade. Além de ter como princípios básicos uma política de privatização de empresas estatais; ênfase na globalização; abertura da economia para entrada de empresas multinacionais no país; aumento da produção como uma forma de atingir o desenvolvimento econômico enfim a defesa dos princípios econômicos do capitalismo.
Durante os anos 80, a agenda neoliberal se manteve entregue com a implementação do seu modelo político-econômico nas grandes potências de capitalismo avançado. Sendo que, os pioneiros do modelo de desenvolvimento da política neoliberal são: os Estados Unidos (Ronald Reagan), Reino Unido (Margaret Thatcher), Alemanha (Helmut Kohl).
No decorrer das décadas de 90 e 2000 países da América Latina como Argentina, Brasil e México adotaram medidas a favor do neoliberalismo, iniciando assim inúmeras medidas restritivas com relação à participação do Estado no âmbito social e econômico.
No Brasil especificamente o presidente Fernando Collor de Melo (1990-1992) assumiu a presidência no ápice mundial do neoliberalismo tendo dessa forma implementado a sua agenda no país. Nesse governo extinguiu-se muitas empresas e órgãos estatais, bem como colocou-se em prática a privatização de empresas estatais. Contudo, devido a denúncias durante seu mandato não teve tempo de concluir o trabalho. Já no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (1194-2002) houve progresso para maior ampliação ao