Estado Gerencial
O Estado patrimonial foi produto da sociedade mercantil e senhorial.
Oligárquico pois sob influência aristocrática , ligado por laços de família ao patriciado rural. Enquanto os senhores de terra e os grandes comerciantes e traficantes de escravos se ocupavam da economia, este estamento aristocrata dominava com relativa autonomia o Estado e a política. Já havia ali uma classe média, burocrática, em formação, mas que naquele momento tratava-se de políticos patrimonialistas, apropriando-se do excedente no seio do próprio estado, e não diretamente através da atividade econômica.
A elite patrimonialista imperial, embora tivesse origem principalmente nas famílias proprietárias de terras, vai ganhando aos poucos autonomia na sua própria reprodução. O que caracteriza é o saber jurídico formal, já que a maioria absoluta deles era formada em direito. São todos burocratas porque sua renda deriva essencialmente do Estado, são patrimonialistas porque os critérios de sua escolha não são racional-legal, e porque constroem um complexo sistema de agregados e clientes em torno de si, sustentado pelo Estado, confundindo capital privado com o estatal.
2) O estado burocrático
O Estado burocrático foi produto da sociedade capitalista industrial.
Burocracia moderna voltada para a produção (sociedade burguesa).
Foi apoiada pela burguesia industrial e pela nova classe média tecnoburocrática (administradores de nível médio e profissionais liberais).
Estabelecimento do poder da União sobre os estados federados e oligarquias locais, e impulsão do processo de industrialização.
Mudanças introduzidas na adm. pública: ingresso no serviço público por concurso; padronização das compras do Estado; administração orçamentária; racionalização geral de métodos.
A burocracia moderna não tinha caráter aristocrático, nem estava circunscrita ao Estado, a nova burocracia passava a ter uma função econômica essencial: a coordenação das grandes empresas