ESTADO DE SERGIPE
Sergipe – o menor Estado brasileiro – apresenta um relevo no qual predominam terras planas ou ligeiramente onduladas, possibilitando, pela ação dos ventos do litoral para o interior, chuvas mais freqüentes no litoral e na região central. A economia sergipana, segundo o Censo Agropecuário 1995-1996, está amparada nas atividades agropecuárias. Incentivos governamentais buscaram desenvolver a indústria do petróleo, o setor têxtil, o da construção, o de bebidas e o da própria agroindústria açucareira. Outras reservas naturais, além da petrolífera, são exploradas, com destaque para as de sal-gema, calcáreo, enxofre e fertilizantes potássicos. Na agropecuária, sobressai o cultivo do coco na faixa litorânea; do arroz nas várzeas alagadas do rio São Francisco; da cana-de-açúcar na Zona da Mata; o fumo; da laranja e da mandioca na Zona do Agreste, e do algodão na região sertaneja do rio São Francisco. Tanto a agroindústria canavieira como o cultivo do algodão, segundo o Censo de 1995-1996, vem tendo redução de sua importância.
O estado de Sergipe apresenta três faixas climáticas no sentido Leste-Oeste do seu território, com chuvas concentradas nos meses de outono-inverno e temperaturas amenas que raramente ultrapassam a faixa de 30 graus centígrados.
Na faixa litorânea, que se estende de Norte a Sul com largura de 50 a 60 Km, verificam-se precipitações pluviométricas em torno de 1.200 mm anuais. Esta é a faixa dos Tabuleiros Costeiros, na qual predominam solos de areias quartzosas e suas associações. Aí se concentram os cultivos de coco, culturas de subsistência e pequena parte dos cultivos de citros. Nela está instalado o projeto de irrigação Platô de Neópolis, no extremo Nordeste, municípios de Neópolis e Pacatuba.
A faixa central é a zona de transição climática e apresenta largura próxima à da litorânea. Nela predominam os solos podzólicos vermelho-amarelos e diversas associações. A precipitação pluviométrica anual se situa em torno de 1.000 mm.