Estacas moldadas in loco
Estacas usadas para tipo de fundação profunda, a execução é manualmente com perfuração a trado e posteriormente é feita a concretagem in loco, normalmente com diâmetro variando entre 20 e 50 cm e comprimento de até 6,0m. Estacas tipo broca, normalmente são empregadas quando a carga exigida é baixa, até 10/12 tf.
Uma das vantagens na utilização das estacas tipo broca é que, além da facilidade na execução, o método não causa vibrações e assim evita danos em estruturas vizinhas. Todavia, uma das principais desvantagens ao utilizar estacas tipo broca é que a cravação é limitada em profundidades abaixo do nível da água, podendo causar estrangulamento do fuste, podendo ser executado, preferencialmente, em solos coesivos, além disso, apresenta perigo na realização da concretagem correndo risco do solo penetrar no concreto.
2. Estacas tipo Franki
A estaca tipo Franki foi desenvolvida por Edgard Frankignoul na Bélgica há mais de 85 anos, sendo empregada pela primeira vez no Brasil em 1935, na Casa Publicadora Baptista no Rio de Janeiro (Hachic et al., 1998).
Inicia-se a execução da estaca cravando-se no solo um tubo de revestimento, aço, sendo que no seu interior tem uma bucha de concreto quase seco (slump zero) fortemente compactado com golpes de pilão e altura que deve ficar entre 1,5 e 2 vezes o diâmetro do tubo, para não influir no resultado. Atingida a profundidade desejada, pela verificação da nega, o tubo é preso para expulsar a bucha e iniciar a execução de alargamento da base através de fortes golpes de pilão, fortemente socada contra o terreno, formando-se a base alargada. Coloca-se a armadura da estaca, tomando cuidado para garantir sua ligação com a base. A seguir inicia-se a concretagem do fuste com o lançamento de camadas sucessivas de pequena altura e recuperando o tubo.
As principais vantagens é que esses tipos de estacas suportam uma carga bastante elevada associada a recalques