Estacas Metálicas
1. Introdução
A solução de fundações em estacas metálicas não é nova, sendo que até há pouco tempo, por problemas econômicos, se restringia à utilização de trilhos provenientes da substituição de linhas de trem ou tubulações velhas vendidas no mercado como sucata, que apresentam as seguintes desvantagens:
Baixa carga estrutural que esses elementos possuem por serem materiais reutilizados; No caso de trilhos usados, é frequente a necessidade de composição de dois ou três trilhos soldados longitudinalmente para se formar uma estaca com capacidade estrutural maior. Com isso aumenta-se a inércia e a área de aço visando diminuir torções e flambagem durante a cravação, porém com a desvantagem dos custos serem maiores; No que se refere a tubos de aço, normalmente o mercado oferece bitolas pequenas (de 10 cm a 25 cm de diâmetro), que acaba resultando em pequenas cargas unitárias por estaca, necessitando-se, por consequência, de um número maior de estacas por pilar; Tanto os trilhos como os tubos são fornecidos sem garantias dimensionais e de linearidade devido à deterioração pelo uso anterior, o que leva a necessidade de cortes e emendas de difícil estimativa no que se refere à quantidade e custos.
A utilização no Brasil dos perfis metálicos como elementos de fundações profundas tem ganhado grandes avanços. Até pouco tempo, as estacas metálicas eram tidas apenas como soluções alternativas para casos especiais, como exemplo: nos pilares de divisa, em estruturas de contenções, para atravessar lentes de pedregulhos ou concreções ou quando se queriam reduzir as vibrações decorrentes da cravação de estacas de deslocamento. Por este motivo, durante muito tempo houve falta de perfis adequados no mercado para a utilização em fundações (como alternativo utilizado: trilhos soldados, tubos metálicos, perfis laminados, perfis soldados).
Este cenário tem mudado, e hoje já há disponíveis perfis de um