estabilidade econômica
Fernando Henrique Cardoso teve notoriedade com o plano real. Como Ministro da Fazenda no Governo de Itamar Franco, reuniu um grupo de economistas que executou um plano capaz de consolidar a economia. Com uma moeda estável, o país pôde voltar a ascender nos governos subsequentes.
Em 1º de julho de 1994 passou a vigorar a nova moeda do país, o Real. O Banco Central fixou uma equivalência entre o Real e o Dólar, a fim de engrandecer a nova moeda. Um Real era o equivalente a Um Dólar.
O Plano Real animou empresários e a população, e impulsionou o consumo interno. Mas o que era festa virou preocupação para o governo. Com o consumo em alta, receava-se a volta da inflação, que acabou não ocorrendo.
No que se refere às reformas, o governo conseguiu que o Congresso Nacional admitisse a quebra dos monopólios estatais nas áreas de comunicação e petróleo, bem como o corte de contenções ao capital estrangeiro. A ampla política de privatização de empresas estatais renovou o país.
O governo também cuidou que projetos de mudanças mais resistentes na estrutura e no desenvolvimento do Estado brasileiro fossem encaminhados a partir da discussão das reformas tributária e fiscal, da previdência social e dos direitos trabalhistas. O argumento era de que essas reformas e mudanças administrativas tinham por objetivo alavancar a modernização das estruturas estatais, a fim de sustentar o desenvolvimento econômico e a composição do país no mercado mundial.
Apesar das várias crises exógenas que impactaram a economia brasileira durante o período, graças ao encadeamento do Plano Real a inflação se manteve baixa, na casa de um dígito percentual anual, e assim continuou pelos anos seguintes.
Com o sucesso da nova moeda, a principal preocupação era controlar a inflação. Para isto, o governo elevou as taxas de juros da economia.
Para efetivar o Plano Real, houve um grande investimento externo em áreas produtivas nacionais e entrada de dólares na economia brasileira.