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O modelo médico e a hospitalização psiquiátrica Segundo Goffma, os indivíduos se aproximam visando o estabelecimento de interações, e uma das mais importantes é a relação de serviço: Profissional versus cliente. Nessa relação, o cliente procura o profissional, acreditando que ele é o único capaz de ajudá-lo. Devido a essas interações é possível compreender do porque a ação de um hospital psiquiátrico sob os pacientes é legitimada e aceita pela sociedade. Na instituição médica essa interação ocorre no momento em que o cliente busca o profissional para curar-lhe sua doença, atribuindo a ele a confiança da sua capacidade para propiciar o tratamento. Depois que ocorre essa procura o tratamento consiste em dois processos: A parte técnica que se da pelos relatos do paciente das suas dificuldades e a observação do médico dessas dificuldades, os médicos captam as informações dos sintomas e sinais da doença e, através do segundo processo, que é chamado de “operação mecânica” ele propicia a cura da doença. É importante ressaltar que nesses casos as incapacidades físicas necessitam de tratamento para o bem estar da pessoa. No hospital psiquiátrico o processo é como se fosse o mesmo, devido a isto, é que suas ações sobre os indivíduos são legitimadas pela sociedade, seu modelo de tratamento é parecido com o “esquema de serviço médico”. Do ponto de vista da instituição, o psiquiatra deve prestar seus serviços porque o doente mental clama de uma forma direta ou indireta, voluntária ou involuntária por tratamento. Essa interação com o profissional pode acontecer no momento em que o próprio cliente procura ajuda, ou a família e amigos solicitam os serviços da clinica psiquiátrica. Em primeira instância, a negação do paciente no que se refere às instituições e os seus ajustamentos secundários devem ser consideradas por ele, como sintomas da sua perturbação e são compreendidas como o reconhecimento da sua doença. Em um segundo momento, é efetuado o tratamento, que consiste em