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O autor também menciona que o principal mecanismo para a escravidão no continente africano foram às guerras que ocorriam entre os “estados” que estavam sendo formados, os perdedores eram capturados e levados cativos para trabalharem.
Segundo ele a escravidão ela esteve presente na África como um todo, mais para ele é fundamental dizer que a dinâmica e a intensidade da escravidão interna tem a ver com maior ou menor demanda do tráfico atlântico gerada pelo expansionismo europeu sobre a América. Isso acarretou mudanças na sociedade africana, tais como: a expansão e transformação da poligenia, além do empobrecimento de uma das classes de mercadores africanos.
A partir do século X houve um comercio regular de ouro na África ocidental ao sul do saara, em Burem, no Sudão ocidental, em Galam, e em Bamako. Como complemento desse comércio, surgiu um intercâmbio de mercadorias que teve seu auge no século XVI. Eram produtos do trabalho agrícola e ao mesmo tempo prosseguia-se a coleta da noz de cola, que estava sendo muito procurada pela sua ação refrescante e estimulante. Houveram também intercâmbios da metade interior oriental e da costa oriental do continente, ambos com uma crescente influência estrangeira. Por sua vez, sugerem um desprezo do ocidente “civilizado” por um continente “sem história”, povoado por homens definidos pela negação de sua natureza humana, marcados pela “selvageria”. Mostram também a articulação entre colonialismo e racismo. Deixam à mostra, as raízes para a arbitrariedade e a opressão presentes nas relações estabelecidas entre ocidentais e africanos