Esquizofrenia
Será desenvolvido ao longo do trabalho o tema Esquizofrenia e estigma apoiado num enfoque psicanalítico, destacando Freud e Winnicott como referência bibliográfica. Pode ser um tema talvez polêmico, ou complicado para se expor, por questões pessoais ou talvez sociais, já que vivemos em uma sociedade que sempre foi preconceituosa, ainda mais se tratando de patologias, onde o esquizofrênico vive marginalizado, não tendo direitos, a não ser os adquiridos pela lei. A sociedade leiga trata os esquizofrênicos com desrespeito, podendo sentir-se amedrontados e talvez até ameaçados, já que a opinião de algumas pessoas é de que se deve manter o indivíduo aprisionado em hospícios, em casa, ou mantidos sob efeito de remédios. Esta sociedade preconceituosa alega que um esquizofrênico é impotente e incapaz de produzir algo suficientemente ideal para os ditos “normais”. O motivo da escolha da pesquisa é que o assunto é muito importante para a formação do Psicólogo, já que poderemos estar nos deparando com psicóticos esquizofrênicos a qualquer momento. Buscou-se compreender a instalação da patologia por meio de uma fundamentação psicanalítica. Esta, por sua vez, escolhida por articular o conceito de psicose esquizofrênica no processo inconsciente ao desenvolvimento psíquico.
Muitas vezes a família se sente desvalorizada, ou excluída socialmente, pois não são todos que dão o apoio necessário, gerando sofrimento psíquico tanto para a família, quanto para o paciente. Embora nem sempre a família se deixe levar pelo preconceito social, a maior parte se propõe a ajudar e dar a assistência necessária para o paciente, e este se vê envolvido pelo aconchego familiar, ajudando o processo de valorização familiar e reabilitação deste indivíduo, pois sem esta ajuda, fica muito mais difícil a reintegração do doente na sociedade. Buscou-se em Melman a fonte bibliográfica, para a abordagem das relações com a família.
O estudo procurou conceituar a doença, mostrando seus estágios