Esquizofrenia
Trata-se de uma doença cerebral caracterizada pela perda parcial ou total do contato com a realidade, condição conhecida como psicose.
A esquizofrenia é uma doença funcional do cérebro que se caracteriza essencialmente por uma fragmentação da estrutura básica dos processos de pensamento, acompanhada pela dificuldade em estabelecer a distinção entre experiências internas e externas. Embora primariamente uma doença que afeta os processos cognitivos [de conhecimento], os seus efeitos repercutem-se também no cmportamento e nas emoções.
Sinais e Sintomas:
Os sintomas da esquizofrenia não são os mesmos de indivíduo para indivíduo, podendo aparecer de forma insidiosa e gradual ou, pelo contrário, manifestar-se de forma explosiva e instantânea.
Normalmente, a esquizofrenia se manifesta através de delírios, alucinações, alterações afetivas e alterações cognitivas.
Delírios: são crenças falsas que não se desfazem apesar de se tentar apresentar a realidade ao portador da doença.
Alucinações: são percepções que não existem, tais como vozes dentro da cabeça que comandam, comentam e dão ordens ao paciente.
Alterações afetivas: o paciente apresenta comportamentos inadequados aos estímulos que recebe (por exemplo, rir ao receber a notícia de morte de uma pessoa querida, ou chorar ao saber que fará uma viagem agradável de férias).
Alterações cognitivas: problemas para se expressar com a linguagem falada e escrita, esquecimentos e empobrecimento para a comunicação.
Mais Sintomas:
Estes podem ser divididos em duas grandes categorias: sintomas positivos e negativos.
Sintomas positivos:
Os sintomas positivos estão presentes com maior visibilidade na fase aguda da doença e são as perturbações mentais "muito fora" do normal, como que “acrescentadas” às funções psicológicas do indivíduo. Entendem-se como sintomas positivos os delírios — ideias delirantes, pensamentos irreais, “ideias individuais do doente que não são partilhadas por um grande grupo”, por exemplo,