Esquitossomose
Carlos Teixeira Brandt, TCBC-PEI; Carlos Roberto Carvalho LeiteII; Célia M. M. B de-CastroIII; Raul Manhães-de-CastroIV; Carlos Brandt FilhoV
IProf. Titular de Cirurgia Pediátrica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
IIMestre em Cirurgia - Pós-Graduação em Cirurgia da UFPE
IIIProfa. Adjunta do Departamento de Medicina Tropical da UFPE
IVProf. Adjunto do Departamento de Nutrição da UFPE
VBolsista de Iniciação Científica do PIBIC - CNPq/UFPE
Endereço para correspondência
RESUMO
OBJETIVO: Investigar os níveis de liberação de TNF-?em cultura de monócitos em portadores humanos da forma hepatoesplênica de esquistossomose mansônica.
MÉTODO: Foram incluídos aleatoriamente, no estudo, 39 voluntários de idades variando entre 15 e 31 anos, 19 homens e 20 mulheres, divididos em três grupos. Grupo 1 (GC) 12 indivíduos sadios, sem esquistossomose. Grupo 2 (AI) 18 indivíduos portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica, que tinham se submetido a esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e auto-implante de tecido esplênico no omento maior, quando tinham idades entre 7 e 16 anos. Esses pacientes receberam oxaminiquine na dose de 20mg/kg 30 dias antes do procedimento cirúrgico. O seguimento médio atual é de cerca de 8 anos. Grupo 3 - pacientes esplenectomizados sem auto-implante esplênico (ESAI) constituído de nove adultos jovens que tinham se submetido à esplenectomia sem auto-implante esplênico e desconexão ázigo-porta. Os pacientes esquistossomóticos dos grupos 2 e 3 tiveram confirmação dessa doença pela presença de fibrose de Symmers nas biópsias hepáticas realizadas durante o ato cirúrgico. Foram colhidos 6 ml de sangue periférico de cada um dos voluntários incluídos no presente estudo, cujos monócitos foram separados por centrifugação e cultivados no meio de