Esquistossomose
Epidemiológica da Esquistossomose
ANDERSON PAULO DA SILVA
JEFFERSON CAVALCANTI COSTA PEREIRA
MARCOS ANTONIO CORREIA
UFRPE – UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
DEINFO – Departamento de Estatística e Informática
Rua Dom Manoel de Medeiros S/N Recife – PE CEP 52171-030 Recife (PE)
{psilva.anderson, jeffpascal, falecommarcos}@gmail.com jones.albuquerque@gmail.com Resumo: Neste artigo é descrito uma simulação epidemiológica da esquistossomose, doença que causa grandes problemas e possui surtos endêmicos em várias regiões do Brasil. A simulação decorre em um espaço bidimensional discreto onde se encontram definidas um conjunto inicial de características cujas alterações no decorrer da simulação são modeladas através de conceitos sobre autômatos celulares. O conjunto de características do ambiente e dos estados da vizinhança infectada são os principais fatores que determinam o comportamento das próximas gerações e conseqüentemente a definição e classificação das endemias. Este trabalho apresenta os resultados de nosso autômato celular (CA) com base em um modelo epidemiológico. Torna-se interessante a forma como um CA pode produzir padrões de propagação dependente de condições ambientais, simulando de uma forma mais efetiva e convincente. O modelo descrito aqui, apesar de fictício, produz padrões de comportamentos que imita o que nós observamos na natureza. Isso leva a possibilidade de usar CA à base de simulações para melhorar a nossa compreensão, análise, previsão, e de possível contenção da propagação da epidemia.
Palavras Chaves: Moluscos, Cercárias, Epidemia, Esquistossomose, Autômato Celular, Simulação,
Mathematica.
1 Introdução
Os problemas de saúde pública geram prejuízos e preocupações cada vez mais alarmantes. Problemas que se transformam em endemias ou epidemias trazem consigo toda uma gama de dificuldades para as autoridades públicas. Dificuldades estas que, se não
administradas