Esquistossomose
Considerada umas das grandes endemias brasileiras;
As espécies do gênero Schistosoma que afetam o homem chegaram às Americas durante o tráfico de escravos e com os imigrantes orientais e asiáticos;
Áreas consideradas endêmicas no Brasil: nos Estados de
Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia e Maranhão – no entanto há focos de transmissão nos
Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande do Sul
Classificação: Filo Platyhelminthes
Classe Trematoda
Sub-classe Digenea
Família Schistosomatidae
Sub-família Schistosomatinae
Gênero Schistosoma
Espécies: S. haematobium (África),
S. Japonicum (China, Japão e Sudeste Asiático), S. mansoni (África, Antilhas e América do Sul - Brasil)
Transmissão: Ocorre pela penetração ativa das cercárias na pele e mucosa;
As cercárias penetram mais frequentemente nos pés e nas pernas por serem áreas do corpo que mais ficam em contato com a água contaminada;
Os locais onde se dá a tranmissão mais frequente são os focos peridomiciliares: valas de irrigação de horta, açudes, pequenos córregos, etc.
Patogenia: Os ovos podem causar obstrução das veias ou vasos; podem provocar hemorragias, edemas na submucosa;
Formação de granulomas hepáticos;
Processos obstrutivos do sistema portal intra-hepático;
Dermatite
Esplenomegalia (aumento do baço);
Ascite (barriga d’ água)
Profilaxia: É uma doença tipicamente condicionada pelo padrão socioeconômico precário que atinge a maioria da população brasileira, sendo assim as melhores medidas são:
tratamento da população (controle);
educação sanitária;
saneamento básico;
combate ao hospedeiro intermediário através de molusquicida;
Tratamento: Tratamento é feito com drogas especificas para o
S. mansoni, que visam a