Esquema - a aquisição da linguagem: mário eduardo maetelotta
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MARTELOTTA, Mário Eduardo (Org.). Manual de lingüística. São Paulo: Contexto, 2008. 1. AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM1.1 HIPÓTESE BEHAVIORISTA * Os conhecimentos são adquiridos através das experiências vividas. * A criança herda a capacidade de pronunciar e de repetir sons vocais sob diferentes estímulos. * A aprendizagem lingüística se dá em decorrência da sequência “estímulo > resposta > reforço”. * O meio é fundamental para a aprendizagem de todos os conhecimentos, inclusive o conhecimento lingüístico.
1.2 HIPÓTESE DO INATISMO * O homem já nasce provido de uma grande variedade de conhecimentos lingüísticos e não lingüísticos. * Na aquisição da linguagem, o meio cumpre o papel de acionar o dispositivo responsável pela aquisição de língua. * As crianças já nascem lotadas de um dispositivo inato de aquisição da linguagem.
1.2.1 HIPÓTESE MATURACIONAL DA AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM * Existem diferentes fases para aquisição da linguagem e a passagem de uma fase para a outra é determinada pela maturação do organismo.
1.2.1.1 FASE PRÉ-LINGUÍSTICA: 0 A 12 MESES; * Falta de qualquer manifestação lingüística, há apenas gestos e balbucios.
1.2.1.2 FASE DE UMA PALAVRA: DE 12 A 18 MESES; * Presença de sentenças com apenas uma palavra.
1.2.1.3 FASE MULTIVOCABULAR INICIAL: DE 18 A 24 MESES; * Há o desenvolvimento dos sistemas lexicais. * Nessa fase surgem as flexões nominais e a fixação dos parâmetros de ordem das palavras.
1.2.1.4 FASE MULTIVOCABULAR TARDIA: DE 24 A 30 MESES; * Caracteriza-se pela presença dos sistemas funcionais.
1.2.2 CONTINUÍSTA * Todos os elementos (funcionais e lexicais) já estão disponíveis desde o início do desenvolvimento lingüístico. * Descarta a idéia de maturação e de fases de aquisição. * Os elementos funcionais não aparecem na fala inicial por causa da limitação do vocabulário infantil que é desprovido de palavras que não tenham referência externa.
1.3 HIPÓTESES CONSTRUTIVISTAS