Esportes
Os atletas que desejam se dedicar exclusivamente aos treinamentos para poder se aprimorar no esporte e melhorar sua posição em rankings específicos também conhecem a quantidade de gastos que essa dedicação pode implicar. Por esses motivos que muitos buscam auxílio financeiro ou em produtos – a famosa permuta – com empresas patrocinadoras. Todavia, André Fernandes (http://profandrefernandes.blogspot.com.br/), empresário da área fitness e presidente do conselho do CREF 1, conta que conseguir o patrocínio é algo bastante difícil no Brasil.
A realidade do patrocínio em Educação Física
“A realidade que temos é a de que o atleta faz o projeto de patrocínio e, normalmente, não está preparado para a elaborá-lo e, com isso, acaba sem o patrocinador. O atleta até pode cria-lo, mas o ideal é que peça pra alguém que conheça a elaboração de projetos de patrocínio esportivo, que saiba apresenta-lo e conheça a sistemática desse processo”, orienta.
Para Georgios Hatzidakis, gerente administrativo da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e professor das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), ao criar um projeto de patrocínio em Educação Física, deve-se conhecer a empresa para a qual irá apresenta-la para saber suas necessidades, público-alvo que atinge, se ela quer visibilidade ou vendas etc para poder apresentar um projeto organizado. “Tem que saber que o apoiador vai ser seu cliente e, por isso, é preciso saber quais são suas estratégias de marketing e sua capacidade financeira”, explica.
O projeto de patrocínio vai variar de acordo com sua função: é para um evento, para um atleta, para um time, um workshop específico - e, segundo Fernandes, deve conter os seguintes itens:
- Justificativa: o que vai atender, qual o motivo de sua