Esportes Radicais
No Brasil, os Esportes de Aventura, conhecidos comumente como Esportes Radicais, começaram a ganhar força de participação e visibilidade midiática a partir da década de 1980 e, segundo UVINHA (2001, p. 13) este estilo de prática esportiva se encontra em franca expansão, pois “desde a segunda metade do século XX, os Esportes Radicais, vem recebendo um considerável incremento no número de adeptos”. Em busca de restabelecer os contatos sociais, o Ser Humano resolveu retornar de volta em suas origens, buscando entender novamente a importância do convívio social para uma evolução mais benéfica á humanidade. Nesta tentativa de retorno ao início, destacou-se novamente uma peça chave doravante esquecida: a Natureza. Diversos segmentos de nossa sociedade buscam o restabelecimento do contato com a Natureza como uma forma de se garantir uma melhor qualidade de vida e melhores vínculos sociais. Cito como exemplo a Área de Lazer e Turismo, onde os Hotéis, Pousadas e Resorts localizados imersos em Matas são cada vez mais procurados. Este importante processo de busca da natureza também causou um importante reflexo na Área Esportiva. O crescimento vertiginoso dos Esportes e Atividades Físicas de contato com a Natureza, conhecidos comumente como “Esportes de Aventura”, apresentou um importante crescimento a partir da década de 1970. Esta impulsão gerou, inclusive, regulamentações de procedimentos através da Criação de Associações Internacionais, organização de jogos e eventos, além de exploração de mercado; demonstrando uma preocupante interferência direta do já citado “Processo Civilizador” nesta área. Cabe salientar que os Esportes de Aventura possuem um grande número de adeptos na fase etária da juventude (dos 18 aos 30 anos). A busca pela emoção e o fenômeno da popularização da temática “Radical” na prática dos Esportes possui um significativo crescimento nas últimas décadas, gerando repercussões para esta faixa etária que merecem reflexão do ponto de