Esportes olímpicos
A história da ginástica rítmica no Brasil é bastante recente e teve seu início marcado pela chegada da professora Ilona Peuker, da Hungria, que introduziu a modalidade no país. Na década de 50, a professora ministrou cursos no Rio de Janeiro e criou a primeira equipe de ginástica rítmica do Brasil, o Grupo Unido de Ginastas.
Desta equipe veio a primeira ginasta brasileira a competir internacionalmente. Deise Barros participou do Campeonato Mundial em 1971, na cidade de Copenhague, na Dinamarca. Dois anos mais tarde, em 1973, a equipe do GUG representou o Brasil no Campeonato Mundial de Roterdã, na Holanda, terminando a competição em 13º lugar.
Em 1978 foi dado um passo fundamental para o desenvolvimento da modalidade, com a criação da Confederação Brasileira de Ginástica e o consequente apoio da entidade à ginástica rítmica. A primeira atleta classificada para uma Olimpíada foi Rosane Favilla, nos Jogos de Los Angeles-1984. Em Barcelona-1992, foi a vez de Marta Cristina Schonhorst marcar presença na competição individual.
Nos últimos anos a ginástica rítmica brasileira se desenvolveu bastante, e o país detém a hegemonia nas Américas nas provas de conjunto, com três ouros nos últimos três Pan-Americanos, que valeram à equipe brasileira a classificação para as últimas três edições das Olimpíadas.
Este período recente da ginástica rítmica viu o desenvolvimento particular da modalidade em alguns centros do país. Destaca-se neste contexto a cidade de Londrina, no Paraná, considerada o berço do esporte no Brasil. A equipe campeã em Winnipeg-1999, por exemplo, era toda formada por atletas de uma universidade da região.
Os Aparelhos e seus Movimentos Fundamentais
Corda: caracteriza-se por balanços, rotações, figuras com movimentos tipo "oito", lançamentos e capturas da corda e círculos. As ginastas saltam com a corda aberta ou dobrada, segurada por ambas as mãos. A corda é feita de linho ou material sintético, proporcional ao