esporte e religião
A cerca de mais de três mil anos atrás, algumas civilizações das Américas Central e do Norte inventaram um jogo que variava de acordo com a região e o período em que fora praticado. Para os astecas, a modalidade ganhou o nome de “tlachtli”, já os maias o definiram como o “pok-ta-pok”. Nesse jogo pré-colombiano, eram organizadas duas equipes de sete jogadores que deveriam atingir um pequeno círculo de concreto afixado em duas extremidades do campo com uma pesada bola de borracha.
Se distanciando do sentido esportivo, esse tipo de competição era dotado de uma forte orientação religiosa para a cultura maia. Segundo a mitologia deste povo, foi em uma partida de “pok-ta-pok” que os deuses deram origem ao universo. Dessa forma, temos de salientar que os maias compreendiam que essa prática tinha um sentido religioso-ritualístico bastante diferente da que as competições esportivas ganham na atualidade. 1
As artes marciais orientais são também uma forma de esporte que se baseiam nas suas religiões, as artes marciais não apenas envolvem o corpo do indivíduo, mas, sobretudo uma doutrina filosófica, seu espírito e sua mente.2 O desenvolvimento das artes marciais do extremo oriente acabaram por fixar conceitos budistas que vieram a se tornar inseparáveis da própria conduta de seus praticantes.3 Na Grécia Antiga, as competições eram uma forma homenagem aos Deuses, especialmente Zeus, desde 2500 a.C.. Porém, foi somente em 776 a.C. que ocorreram pela primeira vez os Jogos Olímpicos, de forma organizada e com participação de atletas de várias cidades-estado, tinha caráter sagrado e buscava celebrar a honra dos deuses. Além da religiosidade, os gregos buscavam através dos Jogos Olímpicos a paz e a harmonia entre as cidades que