Esporte moderno: Religioso, racional, sacro e profano
“Esporte moderno: Religioso, racional, sacro e profano” – palavras que dão conotação à padrões opostos, transitam livres dentro da nova esfera do esporte moderno.
Em um momento da história em que as crenças religiosas e os dogmas da igreja regiam a conduta da maioria das pessoas, O Sacro permeava e indicavam as tendências dos humanos. As leis e comportamentos estavam diretamente ligados aos credos professados pela igreja imposta e acatada praticamente por todos, neste contexto, surge paralelamente com a revolução industrial uma nova visão para o Esporte, que até então figurava no lúdico ou em alguns casos no religioso, uma visão que para igreja é profana e contra todos os princípios.
Com o declínio de algumas regras e dogmas, abriu-se espaço para o que chamaremos a partir de agora simplesmente “Esporte Moderno”. A Secularização, processo pelo qual realidades pertencentes ao âmbito religioso, sagrado ou mágico, passam a pertencer ao domínio do profano, inclui o esporte em rituais religiosos, em sociedades tribais haviam com frequência atividades de corridas, saltos e lutas. Até mesmo nas olimpíadas antigas os jogos tinham conotação e caráter de adoração ao divino. Já o esporte moderno nasce sem estes vínculos, o início da nova era esportiva foi marcada justamente por ser acontecimentos profanos sem qualquer ligação com as divindades.
Neste período a participação nestes eventos foi predominante pela classe mais rica da população e de certa forma eles não conseguiram a desvinculação total com os sagrado, visto que mesmo nas arenas ainda haviam imagens e esculturas de deuses.
Aparece como figura principal e agente de mudança o Futebol, praticado pela elite, rapidamente se difunde nas outras camadas sociais, com a ampliação dos direitos dos trabalhadores surge a possibilidade da pratica nas diversas classes.
Com a adesão maciça entramos em um paradoxo, pois o que deveria ser profanos, sem ligação com o divino, começa pouco a pouco, a se