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Em Minas Gerais, a Reforma Alvino de Paula traduz os anseios dos higienistas e estabelece a exigência legal de conclusão do curso de Saúde Pública para contratação de médicos sanitaristas. Ocorre neste período uma tendência de especialização profissional para a área de Saúde Pública, representada nacionalmente pelos cursos desenvolvidos no Instituto Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro e no Instituto de Higiene de São Paulo, e internacionalmente pela Fundação Rockefeller. A Escola de Saúde formou 260 médicos sanitaristas nos primeiros sete anos até 1955, e 535 profissionais auxiliares até 1960, com importante repercussão qualitativa na composição do quadro sanitário e nas ações desenvolvidas pela organização sanitária estadual a partir de 1947.
O período (1947 a 1961) é denominado populista-desenvolvimentista compreendendo, a grosso modo, determinadas políticas de implantação de demandas sociais por parte do governo federal, como as reivindicações por atenção médica curativa; e por outro lado investindo em propostas de desenvolvimento econômico induzido e subsidiado, como o incentivo a industrialização do país, incluindo a infra-estrutura básica para tanto.
Formação Profissional
Desde sua criação a Escola de Saúde comportou-se como suporte no âmbito da formação dos recursos humanos necessários à política de desenvolvimento sanitário no Estado de Minas Gerais. Esta contribuição se daria em termos de quantitativo de