Espiritualidade
Extraído do Google Imagens
Quando pensamos numa fé autêntica e que expresse verdadeiramente a condição de um homem salvo geralmente somos levados a pensar em termos de virtudes e obras. É quase sempre assim, podemos dizer que é o natural da avaliação que fazemos quanto a veracidade da fé que existe não só no outro como em nós mesmos. No entanto, hoje quero chamar a sua atenção para um elemento fundamental na vida de todo aquele que é salvo, mas que na maioria das vezes o esquecemos e outras vezes o percebemos mal. Este elemento foi uma parte importante na vida do rei e salmista Davi, bem como é fruto do Espírito Santo.
O salmista orou: “Torna a dar-me a alegria da tua salvação…” (Salmos 51:12) – Um dos sinais da autenticidade da fé do salmista estava na alegria de ser um homem salvo. Obviamente que o entendimento de Davi quanto a salvação era um pouco diferente daquilo que entendemos hoje, pois Cristo ainda não havia nascido, vivido, morrido nem ressuscitado, portanto, o aspecto de um ser salvo na mentalidade do salmista consistia em fazer parte do povo eleito por Deus, o povo judeus, e também no privilégio de viver diante do Senhor como homem justo, uma vez assim, a alegria seria então a marca que autenticava estes aspectos.
Quando Paulo escreveu sobre o fruto do Espírito, há entre eles um que muitas vezes passa despercebido diante dos nossos olhos, “alegria” (Gálatas 5:22), e neste verso em particular cito a Nova Versão Internacional da Bíblia (NVI), uma vez que a Almeida Corrigida Fiel (ACF) traduz a palavra por “gozo” e não “alegria” como é mais apropriado, pois a alegria é um estado de satisfação continuo na vida do cristão, enquanto “gozo” é o ato de usufruir de alguma coisa e não traz o sentido de continuidade, mas de algo momentâneo. Blaise Pascal ao falar sobre este tema da satisfação na vida cristã escreveu: “…nossa verdadeira felicidade é estar nele, e o nosso único mal estar separado dele…” [1]. O verbo “estar” utilizado