espiritualidade no trabalho
A espiritualidade começa a se disseminar nas empresas. E não se trata de levar as práticas ou crenças religiosas ao ambiente profissional.
“No contexto do trabalho, a espiritualidade implica em externar plenamente o nosso arsenal de virtudes e qualidades intelectuais, para a construção de experiências mais enriquecedoras para nós e para os que nos cercam ou dependem do nosso esforço”, define Anselmo Ferreira Vasconcelos, autor do livro Espiritualidade no Ambiente de Trabalho:
Dimensões, Reflexões e Desafios.
Segundo o escritor, na prática isso significa ser assertivo, cooperativo, agregador, justo, honesto, ético e positivo nas relações profissionais. Também inclui buscar propósito e significado nas atividades e expressar o melhor em termos de talento, capacidades e valores.
Mas como agregar a espiritualidade à cultura da companhia? Vasconcelos afirma que esta é uma competência que precisa ser desenvolvida na organização. “Sendo assim, a empresa será tão espiritualizada quanto forem os seus membros. Essa ligação é indissociável”, diz. E neste contexto, os líderes exercem papel fundamental, ao adotarem “práticas de gestão que expressem, com eloquência, justiça, respeito, atenção e consideração, entre outras virtudes, aos clientes, funcionários, parceiros e ao meio ambiente”.
De acordo com o consultor, a espiritualidade no trabalho contribui para a disseminação do conhecimento, já que o fluxo de informações, os processos e as capacitações ocorrem naturalmente, com engajamento e comprometimento de todos. Também se constata maior comprometimento com o bemestar dos consumidores e clientes e melhor divisão de riqueza. Em resumo, a espiritualidade no trabalho colabora para a viabilização do progresso geral, já que promove oportunidades de realização pessoal, crescimento profissional e “de fazer parte de algo realmente especial”, observa.
Vasconcelos ressalta que para disseminar a espiritualidade nas organizações é preciso,