Espiritualidade na saúde
“Ciencia sem Religião é paralitica,religião sem ciencias é cega”(Albert Einstein,1941)
De acordo com um estudo do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, as pessoas que preservam algum tipo de religiosidade vivem, em média, 29% mais. Os médicos observaram melhoras em casos de depressão, stress, doenças do coração, pressão alta, infertilidade e até de diversos tipos de câncer.
Ciência e medicina por muito tempo ignoraram esse tipo de evidência. Mas, devagar, os conceitos arraigados começam a ser revistos. Multiplicam-se livros sobre o assunto, como Milagres Que a
Medicina Não Contou, do cardiologista Roque Marcos Savioli, e surgem trabalhos em instituições tradicionais, como o Hospital das Clínicas, também da capital, onde funciona o Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos (Neper). .Não dá para continuar com a visão de que um curador soluciona um problema sem levar nada mais em conta além do físico., diz a psicóloga
Maria Rosa Spinelli. .Precisamos de cuidadores que enxerguem o indivíduo como um todo.. De acordo com essa perspectiva, a atitude do paciente é decisiva. .Para um tratamento dar resultado, é necessário acreditar: a fé faz a pessoa persistir e se movimentar ao encontro da cura..
Neste contexto de disputa pelo sucesso terapêutico baseado na linguagem bioquímica da vida, cuja ação oferecida por drogas específicas e, mais recentemente, por possíveis interferências nos mecanismos envolvendo o próprio código genético, tendeu-se a marginalizar a ação do
“sobrenatural”, no campo da transcendência, como fator de influência no processo de cura.
Entretanto, apesar da pesquisa científica, por longas décadas, ter mantido um silêncio a este respeito, para uma boa parcela dos pacientes, nunca deixou de existir a consciência da participação deste elemento misterioso, imponderável, não quantificável pela metodologia científica, que é a condição da fé, descrita por Sir William