Espiritismo
precisam ser feitas antes de alguma providência judicial ser tomada.
Fica claro que esses menores infratores precisam sair das ruas, mas isso não significa que jogá-los em um sistema penitenciário falido resolverá o problema. Tal atitude poderia, inclusive, provocar o contrário, agravar uma complicada situação, uma vez que o sistema penitenciário é omisso e inoperante, dispondo de celas apertadas e cheias. Ao sair de um lugar desses, o menor pode então voltar-se mais para a vida do crime.
Esses meninos precisam de educação, de incentivo, de estímulo.
Qualquer pessoa no ócio, desestimulada ou sem esperança de futuro está exposta à práticas consideradas ilegais pela sociedade: “Mente vazia é oficina do diabo…” (Profissão Repórter). E esta situação é exacerbada
quando esta pessoa vive em um meio ambiente cuja qual não é oferecida ajuda do governo nos aspectos mais básicos da vida, além de ser excluído pela sociedade.
No Brasil, a população é ciente de como o sistema penitenciário é negligente, assim como o sistema FEBEM de antigamente. Todavia, é plausível citar que a transformação deste para a Fundação Casa passou por mudanças notáveis, tanto que já é visível melhorias nas vidas de menores apreendidos, como os casos em Belo Horizonte, onde no dia seguinte à apreensão, o menor já é julgado. Assim, lhes é oferecida uma segunda chance e, como mostrado na reportagem do “Profissão Repórter”, a educação é reforçada, aulas são aplicadas e o resultado – ou, pelo menos, o início dele – é notório na vida de alguns menores: um dos garotos se orgulha do que já aprendeu com o reforço escolar.
Em relação ao Estado, com a redução da maioridade penal, deve-se ser feita as melhorias já citadas outrora, tanto na educação quanto no sistema penitenciário, para não ser passada a impressão que será feito
apenas uma limpeza étnica e social, já que a grande