Espiritismo e política
Espiritismo e Política
Contribuições para a evolução do ser e da sociedade
MEUS AGRADECIMENTOS A
Maria Eny Rossetini Paiva, amada esposa, pelas apreciações e sugestões doutrinárias. Karen e Fabiano, queridos filhos, pela compreensão que tiveram ao lhes tirar momentos de convívio para que este filho também pudesse nascer.
Todos aqueles que acreditam no Espiritismo como uma Doutrina de libertação e crescimento espiritual e estão preocupados com a aplicação de seus princípios na sociedade humana.
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Espiritismo e Política
Em que consiste a missão dos Espíritos encarnados?
Em instruir os homens, em lhes auxiliar o progresso; em lhes melhorar as instituições, por meios diversos e materiais [...].
(KARDEC, 2013a, q. 573, p. 275.)
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Haverá alguma relação entre Espiritismo e Política?
Esta é uma pergunta que em muitos lugares temos lido e para a qual há sempre uma resposta negativa: Espiritismo nada tem a ver com
Política. No entanto, tais respostas apressadas e, muitas vezes, vazadas em preocupante tom de que seja até “um pecado”, são frutos de desinformação e de preconceitos consagrados.
Sob o aspecto filosófico, o Espiritismo tem a ver e muito com a Política, já que esta deve ser a arte de administrar a sociedade de forma justa.
Em sua obra básica, O livro dos espíritos, o Espiritismo consagra
405 questões, ou seja, da pergunta nº 614 à 1019, para tratar das Leis de Adoração,Trabalho, Reprodução, Conservação, Destruição, Sociedade, Progresso, Igualdade, Liberdade, e Justiça, Amor e Caridade, da
Perfeição, das Esperanças e Consolações. Tais questões envolvem, portanto, o homem no seu relacionamento com o Criador da vida, com o planeta em que vive, com seus semelhantes, com as sociedades de que participa. Logo, sob o aspecto filosófico, o Espiritismo apresenta normas políticas.
O que não se deve, nem se pode é confundir essa visão de política partidária, ou seja, a política aplicada que os homens devem