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Teoria Cognitiva

Piaget estudou o desenvolvimento cognitivo da criança e, segundo ele, a inteligência constrói-se progressivamente ao longo do tempo, por estádios ou etapas constantes e sequenciais, ou seja, de ordem invariável, onde não há rupturas e nem ultrapassagem de etapas, que vai desde o nascimento até sua morte. Sendo estes estruturas intelectuais que organizam os eventos como eles são percebidos pelo organismo e classificados em grupos, de acordo com as características comuns. Defende uma posição construtivista e interacionista: as estruturas do pensamento são produto de uma construção contínua do sujeito que age e interage com o meio, tendo um papel ativo no seu próprio desenvolvimento cognitivo.

Estágio Operacional Formal e Motora
(11/12 - 15/16 anos)
O último dos quatro estágios do desenvolvimento cognitivo, segundo Piaget. No estágio operacional formal, o indivíduo torna-se capaz de pensar de modo abstrato, bem como de pensar sobre possibilidades que se encontram além dos limites da experiência direta. Para Piaget, esta é a forma mais elevada de atividade cognitiva e ocorre apenas nos seres humanos, a partir dos 11/12 anos, no mínimo. Os estágios precedentes foram considerados como degraus para se chegar a este ponto.
Estágio no qual as crianças alcança o mais alto nível de desenvolvimento cognitivo. O desenvolvimento caminha da solução lógica dos problemas concretos à solução lógica de todos os tipos de problemas. Emergência dos sentimentos idealistas e formação da personalidade, além de dar início à adaptação ao mundo adulto.
Do ponto de vista da capacidade de pensar, o pensamento não se restringe apenas, a saber, o objeto, mas a pensar o objeto, isto acontece quando objeto é apreendido e faz parte do pensamento. Há uma evolução no uso da lógica dedutiva e indutiva. Pensamento formal: hipotético dedutivo – passa do plano do objeto material para as ideias (lógica das proposições). Por essa razão existem três tipos de consciência: