Espermatozóide
É uma célula com mobilidade ativa, capaz de nadar livremente, consistindo em uma cabeça e uma cauda ou flagelo. A cabeça, que constitui o maior volume do espermatozoide, consiste no núcleo, onde o material genético se encontra concentrado. Os dois terços anteriores do núcleo estão cobertos pelo acrossoma, que, limitado por uma membrana contendo enzimas, facilita a penetração do espermatozoide no ovócito (célula reprodutora feminina). A cauda é responsável pela motilidade do espermatozoide e na área intermediária da cauda encontramos as mitocôndrias.1
Vivem em média 24 horas no trato genital feminino, porém alguns espermatozoides são capazes de fecundar o ovócito (em algumas espécies o óvulo) após três dias. O processo de produção leva de 60 a 70 dias, um homem saudável produz de 100 a 200 milhões de espermatozoides por dia, ininterruptamente desde a puberdade até sua morte. Fatores hormonais da espermatogênese[editar | editar código-fonte]
Testosterona: é secretada pelas células de Leydig, é essencial ao crescimento e a divisão das células germinativas na formação dos espermatozóides.
Hormônio Luteinizante: estimula a célula de Leydig.
Hormônio Folículo Estimulante: estimula as células de Sertori.
Estrogênios: são formados a partir das testosteronas pelas células de Sertori. Fica disponível para o amadurecimento do espermatozóide.
Hormônio do crescimento: é necessário para controlar as funções metabólicas de fundo dos testículos. Promove a divisão inicial das próprias espermatogônias.
Defeitos[editar | editar código-fonte]
Existem dois tipos de espermatozoides designados como anormais, os que apresentam problemas cromossômicos e os que apresentam problemas morfológicos. Nos seres humanos por exemplo, durante a meiose das células, alguns erros podem acontecer e assim algumas células germinativas poderão ter 24 cromossomas ou 22 cromossomas, acontecendo uma anomalia cromossômica. Os raios