Espectroscopia no Infravermelho
Instituto educacional profissionalizante – IEP itapetininga /Sp
2014
INTRODUÇÃO.
A espectroscopia no infravermelho é certamente uma das mais importantes técnicas analíticas disponíveis atualmente. Uma das grandes vantagens desta técnica é que grande parte das amostras, em praticamente qualquer estado físico, pode ser estudada. Líquidos, soluções, pastas, pós, filmes, fibras, gases e superfícies podem ser analisados com uma escolha criteriosa de técnica de amostragem e de sua preparação. A introdução de espectrômetros de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) melhorou drasticamente a qualidade dos espectros no infravermelho e minimizou o tempo necessário para obtenção de dados. O constante aprimoramento de computadores permitiu o desenvolvimento de uma variedade de técnicas para ensaios de amostras antigamente intratáveis.
A radiação IV corresponde aproximadamente à parte do espectro eletromagnético situada entre as regiões do visível e micro-ondas. A porção de maior utilidade na análise e identificação de materiais está situada entre 4000 cm-1 e 400 cm-1, o chamado infravermelho médio.
PRINCIPIOS DA TÉCNICA E DO APARELHO.
Espectroscopia no Infravermelho.
A espectroscopia de Infravermelho (IV) consiste no estudo da interação da radiação infravermelha com a matéria. Esta interação é representada num gráfico que relaciona a intensidade da radiação absorvida pela matéria com o comprimento de onda dessa radiação – o espectro de IV.
O equipamento que permite obter estes espectros é denominado espectrômetro de infravermelho, e o tipo de espectrômetro mais utilizado atualmente é o FT-IR – Fourier TransformInfrared Spectrometer ou Espectrômetro de Infravermelho de Transformada de Fourier.
A zona do espectro da radiação eletromagnética que é denominada de radiação IV, engloba três gamas distintas: Infravermelho Próximo (Near Infrared ou NIR), Infravermelho médio(Medium Infrared ou MIR) e Infravermelho