espectroscopia de emissao atomica com plasma indutivo
QUÍMICA ANALÍTICA MODERNA Prof. Dra. Simone Pereira
1. ESPECTROSCOPIA DE EMISSÃO ATOMICA COM PLASMA INDUTIVO (ICP-OES)
1.1 HISTÓRICO
No início dos anos 60, dois grupos de pesquisadores, um americano, liderado por V.A. Fassel, e outro inglês, liderado por S.Greenfield utilizaram pela primeira vez uma fonte de plasma com acoplamento indutivo (ICP) para fins analíticos.Considerando os aspectos históricos, naquele período a espectrometria de absorção atômica com chama iniciava uma fase de crescimento devido sua aceitação como uma técnica analítica e comercialização dos primeiros equipamentos. Ao mesmo tempo, a emissão atômica com fonte de excitação por arco ou faísca, que já era uma técnica espectroscópica bem estabelecida, passava por um período de menor interesse. diversos tipos de amostras
Ao longo de uma década a nova técnica, que utilizava uma fonte de plasma para produzir espectros de emissão a partir da excitação e decaimento de átomos e íons de interesse, tornou-se gradativamente atraente para a comunidade científica da área quando, em 1975 foi introduzido no mercado o primeiro espectrômetro de emissão ótica com fonte de plasma induzido (ICPAES). Desde então a técnica se transformou numa poderosa ferramenta analítica para e determinação de metais, semi-metais e não-metais em
1.2. PRINCÍPIO TEÓRICO
Na espectroscopia de emissão de plasma, o gás, normalmente o
O uso de plasma como fonte de atomização na espectroscopia de emissão foi desenvolvido principalmente nos últimos 25 anos. Como resultado, o escopo da espectroscopia de emissão ótica foi consideravelmente ampliado. Um plasma pode ser definido como uma nuvem de gás parcialmente ionizado e com elevada temperatura. argônio, se ioniza em um campo elétrico forte por uma corrente direta ou por radiofreqüência. Ambos os tipos de descarga produzem um plasma, o plasma de corrente direta (Direct Current Plasma-DCP) ou o Plasma