especialista
FORUM DO CADERNO 1
Olá colegas e tutor.
Moro e trabalho na comunidade de Ceilândia DF, que é uma das cidades satélites mais populosas do DF. Ceilândia é dividida em diversos bairros, que transitam de extrema pobreza aos mais estruturados, em certa medida refletindo a situação econômica e de formação acadêmica dos moradores. É uma comunidade que tem número expressivo de eleitores para decidir os rumos políticos do DF, mas a participação se restringe a cumprir a obrigação de votar. Significativa parcela da comunidade participa de algum programa assistencialista do Governo. Percebe-se claramente que a frequência escolar é motivada por esse fator. Há poucas associações de moradores e estas não são atuantes. É uma cidade que tem grande participação na economia do DF, mas não é atendida em suas necessidades como o Plano Piloto, nem em saúde, educação, transporte público e principalmente segurança. Essa forma de alienação estende-se à participação na comunidade escolar em que estão inseridos. As reuniões de pais e responsáveis são vazias, a participação na construção do PPP é ínfima, concordam com tudo, sem realmente opinarem. Para conseguir representantes para o Conselho Escolar é preciso um trabalho de convencimento árduo e garantir que as reuniões serão poucas e distantes uma das outras.
Abraços.
PARTICIPAÇÃO 2
Olá Sandra, concordo quando diz que há uma distância entre a teoria e a prática na participação coletiva para tomada de decisões, seja em qual dimensão for. É cultural reclamarmos, mas também, esperar que alguém tome atitudes por nós. É cômoda essa situação.
Não há como generalizar e não tenho a intenção de criticar os nossos colegas de profissão, mas só de problematizar, até porque em determinados momentos, incluo-me nos que preferem o coro do deixa como está pra ver como fica. A oportunidade de evoluirmos para uma democracia participativa reside na formação crítica dos educandos. Mas como repassar a eles, se