especialista
1. INTRODUÇÃO
Os Hospitais são considerados como organizações particularmente complexas para a prestação de atividades altamente importantes na sociedade, e apresentam níveis significativos de gastos e, freqüentemente, são os maiores empregadores dentro da comunidade onde se instalam.
Em paralelo, a ação governamental sobre os mesmos está compartilhada entre setores econômicos e sociais, e distribuída entre diferentes grupos de interesse e organizações. Desse modo, pode-se dizer que a questão SAÚDE diz respeito ao padrão que a própria sociedade define e se mobiliza para conquistar, consciente ou inconscientemente, e ao conjunto das políticas públicas e sociais que induzem e norteiam o desenvolvimento humano, as mudanças positivas no modo, nas condições e estilos de vida, cabendo parcela significativa da formulação e das responsabilidades ao setor saúde.
Hoje, o ambiente hospitalar resultante desse crescente movimento tem como missão essencial a permanente melhoria da qualidade de sua gestão e assistência, buscando integração harmônica das áreas médica, tecnológica, administrativa, econômica e assistencial. Neste sentido, dentro de uma visão estratégica focada na eficácia de atendimento ao paciente/cliente, as organizações hospitalares têm procurado atuar pautando-se na eficiência organizacional, utilizando abordagens e ferramentas tais como qualidade nos processos, planejamento estratégico, gestão de pessoas e processos, sistemas de informação, foco nos custos.
Porter e Teisberg (2007) alertam para a crise dos sistemas de saúde em vários países, a começar pelos EUA. A combinação de altos custos (ainda em elevação), qualidade insatisfatória e acesso limitado à assistência à saúde caracterizam a situação atual. A causa desta crise no setor de assistência à saúde não é a competição, mas o tipo errado de competição. Os autores afirmam que “os participantes competem na transferência de custos, uns para os outros, no acúmulo do