especialista
O ecoturismo vem crescendo consideravelmente nos últimos anos e sua ampliação demonstra estar diretamente ligada à crescente preocupação em relação ao meio ambiente e questões referentes à sustentabilidade e cultura, bem como em fatores pertinentes à necessidade humana de mudanças e de experimentação.
Apresentando um considerável potencial no aspecto educativo, através da percepção, e de conservação da natureza, tal atividade demonstra ser um fator relevante na conjuntura econômica, social e ambiental, mesmo sendo um fenômeno turístico recente se comparado ao turismo de massa, (SERRANO, 2000).
Diversas são as definições acerca do que seria o ecoturismo ou turismo da natureza. Observa-se, que três elementos estão sempre presentes nas conceituações deste segmento. São chamados de ‘tripé’ do ecoturismo principalmente, a garantia da preservação ambiental, a educação ambiental e os benefícios às comunidades receptoras, entre tantos outros que cada pesquisador elege como fundamental.
No Brasil, encontramos em âmbito institucional/governamental os elementos anteriormente descritos sob a forma de diretrizes políticas e normativas, descrevendo a atividade do ecoturismo como:
“...um segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações envolvidas.” (Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo, 1994: 19)
Não obstante, o ecoturismo também engloba aspectos de turismo interpretativo, de mínimo impacto, discreto, em que se busca a conservação, o entendimento e a apreciação do meio ambiente e das culturas visitadas. Apresenta-se como uma especialização do turismo, mudando apenas o foco para viagens destinadas à áreas naturais, ou áreas onde a presença