Especialista
O presente trabalho vem com o objetivo de analisar a Ética do Discurso, a qual Habermas defende, esboçando em sua constituição um agir ético-racional comunicativo estabelecendo, assim, uma relação entre o pratico e o discursivo; Relação a qual é essencial à conduta humana para que se consiga obter o entendimento no meio social. Mostra-se em suas especificações a tentativa de estabelecer critérios éticos para a formulação de um discurso ideal; discurso ao qual, acha-se necessário a compreensão e o comprometimento da comunidade racional em seu agir pratico e comunicativo para que se obtenha uma sociedade á formular juízos com critérios de justiça, para toda comunidade envolvida. Ou seja o indivíduo tem que está comprometido e entender que o que for de bom para um tem que ser bom para toda a comunidade por igual.
A Ética discursiva de Habermas tem o critério de fundamentação nas normas morais tendo como objeto a linguagem, ou melhor, o consenso validado intersubjetivamente; Ele vai mostrar as condições necessárias para o uso da linguagem livre de distorções como fundamento de uma nova racionalidade.
Ver-se ai que a verdade deixa de ser um problema de adequação entre a proposição e o mundo real, ou seja, um problema exclusivamente semântico, e passa a ser concebida como uma questão consensual de verdade. Com isto, Ele tenta fornecer critérios que possam validar normas ou leis morais na atividade comunicativa exercida pelo sujeito diante do seu semelhante, e que através de argumentos visa fornecer uma estrutura social para o ser humano. Mostra-se, assim, que as relações de linguagem e comportamento, ou seja , as relações interpessoais, internas de um grupo social ordenado, geram e mantêm o equilíbrio na forma de acordos consensuais definidos no formato de normas ou leis, aceito por todos ou pela maioria. Fica claro que para Habermas é necessário recuperar a dimensão da
interação