Espaço confinado
E GASES DE SOLDAGEM
INTRODUÇÃO
Atualmente, o problema das emissões de fumos e gases tóxicos nos processos de solda já é bastante conhecido dos engenheiros e técnicos de soldagem, e também de grande parte dos soldadores. O potencial de risco à saúde e a insalubridade dos ambientes de soldagem ficam cada dia mais evidentes através dos inúmeros estudos que se desenvolveram e se desenvolvem atualmente no exterior, relacionando certas doenças à atividade de soldagem.
Cada processo de solda tem suas particularidades no que concerne à emissão de poluentes dependendo do tipo de consumível utilizado, da energia aplicada, do material base, revestimentos, enfim, uma série de fatores que influenciam quantitativa e qualitativamente as emissões do processo. Alguns aspectos porém, são comuns a todos os processos, ou seja, em qualquer processo de soldagem ao arco elétrico, arco plasma e à chama existem emissões de fumos ( particulados) e gases tóxicos oriundos do ponto de solda. Normalmente estes poluentes atingem as maiores concentrações, na zona de respiração do soldador, podendo, dependendo do caso, poluir o ambiente de trabalho como um todo. Portanto, ainda que não haja concentração excessiva de poluentes oriundos da solda no ambiente interno, o soldador, que está muito próximo ao ponto de emissão, pode estar sujeito à altas concentrações de fumos metálicos e gases tóxicos na zona de respiração. Segundo as normas vigentes no Brasil (NR 9 - PPRA Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais), e na maior parte dos países industrializados, as medidas de combate à contaminação ambiental no trabalho devem seguir a seguinte hierarquia:
1. medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde; 2. medidas que previnam a liberação ou a disseminação desses agentes no ambiente de trabalho; 3. medidas que reduzam a liberação ou a disseminação desses agentes no ambiente de