Esparta
A cidade de Esparta surgiu em meados do século IX a.C., segundo a tradição pelos rústicos dórios, que invadiram a Lacônia, que se situava na península do Peloponeso. Estes estavam em busca de terras férteis, as terras eram cortadas pelo rio Eurotas e eram propícias ao plantio de cereais, oliveiras e vinhas, e as pastagens eram boas. Tinha uma economia baseada na agricultura sendo que tinha a terra trabalhada pelos periecos e hilotas.
Os cidadãos de Esparta eram chamados de Esparciatas ou Espartanos. Esta camada social era composta por políticos, integrantes do exército e ricos proprietários de terras. Só os Esparciatas tinham direito político.
Periecos eram pequenos comerciantes e artesãos, moravam na periferia e não tinham direitos políticos nem educação, eram obrigados a pagar impostos e combater no exercito quando solicitado. Os hilotas eram as populações conquistadas e seus descendentes, que eram transformados em uma espécie de servos. Levavam uma vida miserável pois eram obrigados a trabalhar quase de graça. Não tinham direitos políticos e eram alvos de humilhações e massacres. Organizaram muitas revoltas sociais em Esparta, contidas com extrema violência pelo exercito. Os hilotas eram obrigados dar aos espartanos praticamente metade do que cultivavam.
Três motivos principais levaram os espartanos a guerras de conquista:
1- A preocupação de abater qualquer outro Estado que, por seu poderio, constituísse ameaça ao país;
2- A necessidade de outras terras para a população crescente;
3- O desejo de aumentar o poderio militar que lhes era próprio, absorvendo novas tropas auxiliares ou aliadas.
A Violência era uma condição inerente ao funcionamento onde a força de trabalho era através de compulsão não econômica em que ainda não se dera a separação de trabalhadores e os meios de produção. Demonstravam que somente a guerra forjava o homem e suas questões politicas (estrategos) e religiosas (adivinhos) estavam incluídas neste