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Fé
A recuperação de pacientes com câncer está diretamente ligada à sua religiosidade. Taxativo assim é o resumo dos resultados de um estudo realizado na Universidade de São Paulo, que foi divulgado há pouco. “Para começar, os pacientes que têm uma crença religiosa se mostram mais confiantes para lutar contra a doença”, explica a psicóloga Joelma Ana Espíndula, que liderou a pesquisa. O trabalho ouviu 12 voluntários em tratamento e 11 especialistas em oncologia do Hospital Beneficência Portuguesa, em Ribeirão Preto, no interior paulista. O surpreendente é que até mesmo os profissionais de saúde entrevistados ressaltaram a importância da religião para a melhora do quadro dos doentes. “A maioria deles acredita que a fé ajuda a superar um problema grave. Os médicos dizem que o sistema imunológico desses indivíduos aparenta ser mais resistente, e talvez por isso eles apresentem uma recuperação mais satisfatória”, conclui Joelma.
Roger Teague, um homem de idade avançada e que por anos, lutou contra um câncer no cérebro, tomou uma decisão drástica e incomum a pacientes que sofrem com essa doença: abandonar a quimioterapia.
Em 2012, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) resultante da ação do tumor em seu cérebro. Ao passar por uma cirurgia para a retirada do tecido afetado pela doença, ouviu dos médicos que as células cancerígenas continuavam se proliferando.
Frustrado com a medicina, Roger tomou a decisão de interromper o tratamento e apelou para a fé. “De repente, eu apenas decidi que não queria mais passar pela quimioterapia. Acabei saindo do tratamento sozinho. E, em seguida, aconteceu que vi o Senhor atravessar o meu corpo”, contou o idoso à emissora WYMT.
Como deixou de apresentar os sintomas da doença, Roger voltou aos médicos e pediu uma nova avaliação. Com os resultados, o idoso teve a prova de que sua cura era resultado da intervenção divina.
“Eu acho que os milagres acontecem sim. Em termos de medicina, um monte de coisas acontece e não somos capazes