ESPANHA
A política geral do governo demonstra que a oligarquia espanhola está enfrentando grandes dificuldades e sérios obstáculos para conseguir articular sua manobra política pseudo-democratizante, com seus objetivos econômicos, devido, de um lado, ao conjunto da situação de crise à escala internacional e, de outro, à situação política e econômica existente no próprio país.
As medidas antipopulares, jurídicas e legislativas, que o governo adotou e continua adotando para intentar pôr em dia seus mecanismos econômicos, financeiros e sociais – em particular os que se referem às relações sociais, como o Pacto de Moncloa (que submete a classe operária aos interesses dos patrões e do governo), o Estatuto do Trabalhador, a Lei de Regulamentação do Emprego, a Lei de Greve e o Acordo-Marco, concluído entre o patronato e a UGT – juntamente com a crescente inflação e o encarecimento brutal do custo de vida, fizeram a classe operária e o conjunto do povo trabalhador compreender o verdadeiro sentido das precaríssimas reformas políticas realizadas após a morte de Franco.
A atual crise política da monarquia, e não só do governo, tem sua causa fundamental no fato de que a classe operária já está vendo claro e dando-se conta do verdadeiro sentido e objetivo da transição sem ruptura.
Economia da Espanha
A Economia da Espanha é a quinta maior economia da União Europeia e, ainda, a oitava maior do mundo. A economia espanhola está vivendo um intenso crescimento financeiro desde os anos noventa. Este crescimento, no entanto, está desacelerado devido à Crise Econômica Internacional de 2008,onde o país foi um dos mais afetados.
O país é o 33º no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial.
Setor primário
Agricultura
Beterraba (1,2 milhões t); Cevada (7,5 milhões t); Trigo (4,3 milhões t); Batata (4 milhões t); Uvas (3,1 milhões t); Tomates (3 milhões t); Avelã (2 milhões t).
Outros produtos: legumes e verduras, frutas cítricas, azeitona.