Escândalos Financeiros Americanos
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Escândalos Financeiros Americanos 1. Introdução Este trabalho, tem por objetivo apresentar as fraudes contábeis, que ocorreram nas empresas Enron, WorldCom e Tyco nos Estados Unidos no período entre 2000 e 2005. A Enron em 2001 foi acusada de manipular e inflar o seu balanço financeiro e esconder débitos, a gigante do setor de energia tinha sua contabilidade auditada pela Arthur Andersen, que após a queda financeira da cliente, fragmentou-se e perdeu clientes e funcionários. Nos Estados Unidos, as revelações de fraude da Enron provocaram efeito cascata. Depois dela veio a WorldCom, segunda maior empresa de telefonia de longa distancia, foi à falência em 2002, depois de ter sido descoberta uma fraude contábil de US$ 11 bilhões. A Tyco Eletronics teve seu presidente acusado de sonegar impostos e retirar da companhia US$600 milhões. Após os escândalos, os órgãos reguladores, investidores e executivos de negócios, passaram a almejar que as demonstrações financeiras se tornassem cada vez mais transparentes, sendo que estas deveriam refletir a realidade econômica do negócio, os diferentes riscos e oportunidades relacionados com a empresa e também apresentar esses dados de forma compreensível. Como resultado desse desejo, foi criada pelo congresso americano em 2002 uma nova legislação – a lei Sarbanes-Oxley ou Sox - afim de que as corporações passassem a apresentar suas demonstrações financeiras de forma clara e precisa, acalmando assim a desconfiança dos americanos.
2. Histórico das empresas fraudadoras Fundada em 1985, por Keneth Lay , a Enron, companhia resultante da fusão da Houston Natural Gas e a InterNorth, possuía no ínicio da sua operação a atividade de distribuição de gás natural por meio de um gasoduto interestadual nos Estados Unidos com cerca de 37 mil quilômetros de tubulações. Dirigida por Keneth Lay, o qual defendia a não intervenção do governo nos mercados de gás natural e demais transações. A