Escultura na década de 50

Escultura na década de 50

“O principal objetivo de toda escultura é a representação da dignidade humana como expressão da forma humana.” Johann Wolfgang von Goethe

Quando nos referimos a escultura devemos pensar que ela é ligada a história, está sujeita a mudanças, e assim as esculturas produzidas no pós-guerra sofreram algumas modificações, começam a trabalhar com materiais como sucata de metal, novas técnicas como a solda, novas formas como colagens e móbiles, a escultura espacial levemente linear ganha espaço e o objetivo não é mais o naturalismo. Uma descoberta foi a aplicação de concreto na escultura, mas a arte contemporanêa oferece uma liberdade ao escultor na escolha das técnicas.

Os anos 50 são marcados pela expansão do abstracionismo, na escultura, os artistas trabalham principalmente o volume e a textura, dando muito valor as possibilidades da tridimensionalidade do objeto. No Brasil por exemplo o Abstracionismo surge com destaque nessa década.

A construção de Brasília na década de 50 foi um grande projeto arquitetônico, urbanístico e artístico e abriu espaço para grandes esculturas, por exemplo Os Candangos, de Bruno Giorgi e está localizada na Praça dos Três Poderes. Construída em 1959, é feita com o material bronze. A esculta representa os trabalhadores responsáveis pela construção da cidade.

Também nos anos 50 a escultura avançada na areia invadiu as praias do Brasil, o primeira escultor foi Pedro Germi, que ja esculpia em madeiras e outros materiais. A técnica expandio quando o artista começou a dar cursos sobre a mesma.

O Museu de Arte Moderna de São Paulo fez um grande sucesso na época. O escultor Amilcar de Castro, no início dos anos 50, aderiu à escultura abstrata, e teve sua obra aceita na II Bienal de São Paulo e Vittorio Breheret realizou esculturas para locais públicos, para a fachada externa e interna do Jockey Club e os baixos relevos do Moinho Santista.

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